quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Os capitães de areia


Escolhi esse tema pra falar dessas novas amizades em Ilhéus. Esse foi um dos melhores livros que li até hoje. Para mim, fala de amizade , de companherismo. Não importa aonde você esteja, amigos sempre são importantes e chegam sem avisar.

Comecei a trabalhar no posto de informação ao turista dentro de aeroporto. Seria um trabalho tranquilo se eu conhecesse a cidade de verdade. Foi ai que Dinho entrou em cena.  Ele trabalhava na locadora ao lado do guichê de informações, então toda vez ele me ajudava.

Como trabalhávamos à noite. Logo depois do trabalho íamos juntos batendo papo. Ganhei meu primeiro amigo de Ilhéus. Em seguida, o San tinha colegas de sala que frequentavam a casa, dentre eles o Mário, era vizinho. Passei a conhecer também.

Certo dia eu chamei Dinho e Mário para jogar dominó lá em casa. Precisava de novos amigos. Eles vieram e convidaram o Peu. Pense em uma grande sintonia. Bebemos, jogamos dominó, rimos e todos dormiram lá.

Formamos o grupo das quartas. Como esse encontro aconteceu em uma quarta-feira passamos a dedicar esse dia aos encontros. Claro que como morávamos perto, passamos a nos ver sempre. Mas quarta era sagrada!

No mesmo período, em uma das saídas, chegaram Tai e Jacq. Com o carro lotado fomos dar uma volta na cidade.

Tem coisas que só Deus explica. Eles tinham tudo a ver comigo. A gente ria das mesmas coisas , brincávamos , criávamos festas, passeios na cachoeira e sempre era legal.

O carro lotado, corríamos a cidade atrás de diversão. Parávamos o carro na rua, ligava o som e dançava. Não recomendo ver a lua em condomínio fechado. Nesse dia a polícia apareceu para dar o baculejo nos capitães , mas não tínhamos nada ilegal. Só estávamos realmente apreciando a lua em um condomínio fechado.

Acredito que essa foi a fase que mais consegui criar raízes no local. Foi a fase que conseguia ficar mais tempo sem visitar minha família. Era uma sensação boa de novos amigos, de sintonia de alegria, me sentia bem com eles. Considerando que ficar sem ir a minha casa , significa ir uma vez por mês. Mas quando não dava pra ir, não sofria tanto como antes.

Esses capitães até hoje estão presentes em minha vida. Cada um em um canto do mundo, mas presente nas lembranças e na certeza que quando houver encontro , haverá farra, porque como dizíamos no fundo do carro lotado: eta, eta eta o fundão bota pocando!

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