Ver
seu nome na lista de aprovados do vestibular não tem preço.
Passei
em faculdade pública, como minha irmã, como eu queria também!
A
família vibrava, os amigos sacanas, claro, rasparam minha cabeça. Mas estava
valendo tudo.
O
ano de cursinho é muito complicado. As pessoas te encontram na rua sempre e
fazem a velha pergunta. “E ai, passou no vestibular?”. Você com aquele
sentimento de perdedor responde: to fazendo cursinho!
Poucos
sabem a dificuldade que é passar. Por isso aprendi a nunca perguntar pra
ninguém se passou ou não. Aguardava sempre a boa notícia! Ninguém gosta de
ouvir perguntas onde a resposta é “não passei”, “não estou empregado”...etc´
Bom,
depois de muita comemoração, de sentir orgulhoso pela aprovação, lá estava eu
voltando a cidade pra fazer matrícula.
A
matrícula é sempre interessante, você fica com o sentimento que esqueceu algum
documento, que vai perder a vaga, mas no fim dá tudo certo.
Fui
sozinho fazer a matrícula. Nesse momento minha mãe já me liberava mais pra
viajar, sair. Acho que quando a gente mora longe e age corretamente os pais
aprendem que a gente cresceu.
Pensar
que anos antes, quando quis ir na praia com meus amigos , meu pai não deixou eu
ir de ônibus porque eu era muito novo (15 anos), mandou um taxi.
Claro
que não aceitei! Queria ir de ônibus como todos. Hoje em dia torço pra meu pai
me mandar um taxi! rs
No
dia da matrícula, encontrei com alguns futuros colegas. Achei todos estranhos,
nem puxei assunto. Pouco imaginava, que nos tornaríamos grandes amigos.
Passei
pra o segundo semestre, mas me ligaram perguntando se eu preferia começar no
primeiro. Claro que aceitei! Faculdade ,
ai vou eu!
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